Prata no skate, Kelvin Hoefler revela susto com quase roubo de medalha

Skatista teve mochila roubada, mas estava com a conquista de Tóquio no bolso

FOTO: Reprodução

Prata nos Jogos Olímpicos no skate street, Kelvin Hoefler revelou que sofreu um susto com a medalha conquistada em Tóquio. Ele pensou que ela tivesse sido roubada junto com sua mochila.

“Eu estava indo no Brasil, pegaram a minha mochila. A sorte é que eu deixei [a medalha] no meu bolso. Foi por pouco”, contou o skatista conversa com Craque Neto, Gustavo Soler e Gabrielle Guimarães no “Donos da Bola” da Rádio Bandeirantes desta sexta-feira (20).

Kelvin destacou o prazer de ter representado o Brasil na competição, mas lembrou que a cena do skate já era muito forte mesmo antes da inclusão na lista de modalidades olímpicas a partir de Tóquio, citando os X-Games – considerados como as Olimpíadas dos esportes radicais – e ligas mundiais.

“Foi um casamento muito bom Neto, vou te falar. Mas eu acredito que as Olimpíadas precisou mais do skate do que o skate precisou das Olimpíadas para dar uma rejuvenescida no pessoal, dar uma cara nova. Eu curti, eu gostei bastante. A gente do skate não queria estar lá, mas acho que foi um entendimento muito bom”, avaliou o brasileiro, que mostrou o desejo de voltar para os Jogos.

Natural do Guarujá, no litoral paulista, o jovem da baixada santista relembrou o começou da prática do skate, incentivado pelo pai, que era policial da Rota, e de histórias com Chorão, vocalista do grupo Charlie Brown Jr., que foi seu parceiro em pistas de skate em Santos.

“Nos finais de semana de folga do meu pai, ele me dava uma atenção e me levava para São Paulo, para Santos, onde que eu conheci o Chorão”, relembra o medalhista, contando que andava com o músico na Praça Palmares. Depois, foi convidado para a pista particular que o vocalista montou.

“Ele me ajudou bastante na questão não da técnica do skate, mas saber o que era o skate, o lifestyle, o pessoal, se relacionar né, porque meu pai era policial, então era difícil eu me relacionar com os outros”, disse.

Kelvin diz que tenta lidar com a idolatria com a popularidade passando bons exemplos para inspirar os mais jovens, citando o exemplo de Bob Burnquist, ícone do skate que serviu de espelho para ele.

Fonte: Rádio Bandeirantes Campinas

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