Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morre aos 80 anos

Agente do músico diz que ele morreu pacificamente em um hospital de Londres cercado por sua família

FOTO: Reprodução / Instagram

Dia triste para o rock! Charlie Watts, o baterista dos Rolling Stones que impulsionou o som da banda por quase 60 anos, faleceu aos 80 anos. A informação foi confirmada hoje (24), pelo assessor do músico, Bernard Doherty.

“É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts. Ele faleceu pacificamente em um hospital de Londres hoje cedo cercado por sua família. Charlie era um marido, pai e avô querido e também, como membro dos Rolling Stones, um dos maiores bateristas de sua geração”.

No início de agosto, Watts havia anunciado que perderia a próxima turnê da banda pelos Estados Unidos, enquanto se recuperava de um procedimento médico não especificado.

“Com os ensaios começando em algumas semanas, isso é muito decepcionante para dizer o mínimo, mas também é justo afirmar que ninguém previu isso”, disse o baterista.

“Pela primeira vez, meu ritmo tem estado um pouco estranho. Tenho trabalhado duro para estar completamente bem, mas hoje eu devo aceitar os conselhos dos especialistas de que isso irá demorar mais um pouco”, lamentou.

O amigo e também baterista da banda solo do Keith Richards, Steve Jordan, por hora, segue escalado para substituir Charlie nessa turnê de 2021. Em 2004, Watts passou por um tratamento contra o câncer e na época, Jordan também assumiu o posto a bateria nos shows.

Sempre elegantemente vestido, Charlie Watts se juntou aos Stones no início de 1963 e permaneceu pelos 58 anos seguintes, classificado logo atrás de Mick Jagger e Keith Richards como o membro mais duradouro e essencial do grupo.

Os Rolling Stones em 1964. Da esquerda para a direita: Mick Jagger, Brian Jones, Bill Wyman, Keith Richards e Charlie Watts. Foto: Mark e Colleen Hayward / Redferns

Ao contrário das histórias românticas coloridas de seus companheiros de Rolling Stones, Watts manteve-se estável em sua vida pessoal: ele se casou com sua esposa Shirley Ann Shepherd em 1964, e eles permaneceram juntos até sua morte. Ele também deixa sua filha, Seraphina, e sua neta Charlotte.

Para o mundo, ele era uma estrela do rock, músico impecável no jazz e no rock. Mas Watts costumava dizer que a experiência real era exaustiva e desagradável, e até mesmo assustadora. “Garotas perseguindo você na rua, gritando … horrível! … Eu odiava”, disse ele ao jornal The Guardian. Em outra entrevista, ele descreveu a vida da bateria como um “cruzamento entre ser um atleta e uma destruição total dos nervos”.

Já estamos com saudade…

Fonte: Marmella, Educadora FM

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